Cesta básica sobe 11,76% no último ano em Florianópolis
Os produtos da cesta básica ficaram mais caros em janeiro, na grande maioria das capitais, segundo Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Florianópolis figura como a terceira cesta básica mais cara do país, com R$ 360,64 e alta de 2,14% em relação ao registrado em dezembro último. Em 12 meses, a capital de Santa Catarina apresentou elevação de 11,76%. Mais cara que a cesta básica da capital catarinense, apenas São Paulo, onde o consumidor paga R$ 371,22 , valor 4,81% acima do registrado em dezembro último e 14,76% maior do que em janeiro do ano passado; e Porto Alegre que aparece em segundo lugar com R$ 361,11 ou 3,6% acima do mês anterior e 12,48% a mais que no mesmo mês de 2014.
Das 18 capitais pesquisadas, apenas Manaus, onde o valor da cesta caiu 0,89%, passando para R$ 317,84, apresentou redução. Em 12 meses, a maior alta foi verificada em Aracaju, 23,65%. Apesar disso, a capital sergipana apresenta o menor valor com R$ 264,84, seguida de Natal, com R$ 277,56, alta de 3,29%; e João Pessoa, com R$ 278,73 e alta de 2,47%. Em Curitiba, o valor da cesta básica cresceu 6,33%, com R$ 335,82, representando 14,2% a mais do que em janeiro de 2014.
Com o aumento nominal no valor do salário mínimo de 8,84% a partir de janeiro, para comprar os gêneros alimentícios essenciais, o trabalhador remunerado pelo piso nacional precisou realizar, na média das 18 capitais pesquisadas, jornada de 90 horas e 01 minuto, tempo inferior às 93 horas e 39 minutos exigidas em dezembro de 2014. Em janeiro de 2014, a jornada exigida foi de 88 horas e 48 minutos.
Com informações do DIEESE