Trabalhadores marcham em Florianópolis contra os ataques do governo interino
Os ataques à previdencia social, ao SUS, à cultura e aos direitos das mulheres e LGBTs levaram centenas de lideranças às ruas na capital catarinsense no dia 10 de junho. Enfrentando o atípico frio do outono na ilha, trabalhadores chamados pelos seus sindicatos e movimentos sociais marcharam pelo centro de Florianópolis exigindo o respeito aos direitos das categorias trabalhadoras brasileiras. Atos semelhantes ocorreram simultaneamente em diversas capitais, em protesto contra as medidas do governo interino de Michel Temer. Chamada pelas frentes "Brasil Popular" e "Povo Sem Medo", a manifestação inciou às 15h. A concentração saiu da Praça Tancredo Neves, em frente da Assembleia Legislativa, e seguiu até a sede do INSS, tomando conta da região central com muita música, palavras de ordem, cartazes com frases reivindicatórias e performances artísticas. Integrantes do Conselho Municipal de Saúde – dentre eles, a diretora do SindFar/SC, Fernanda Manzini – participaram reforçando a defesa do SUS como patrimônio do povo. Durante o ato, o presidente da Fenafar e do Conselho Nacional de Saúde, farmacêutico Ronald Ferreira dos Santos, usou o microfone para conclamar os catarinenses para a 2ª Marcha em Defesa do SUS, prevista para ocorrer no dia 06 de julho em Brasília. O ato contará com a participação de diversas entidades representativas de vários segmentos, de religiões, gênero, raça e profissionais de saúde de diversas áreas. No fim da tarde, os atos continuaram com o Pink Bloc e a campanha "Contrataque", organizada pelas redes sociais. Estima-se que mais de duas mil pessoas tenham participado das atividades. Veja ao lado imagens do ato: |
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