8 de março, dia de luta contra a violência e por direitos iguais
Por todo o mundo, o Dia Internacional da Mulher será marcado por manifestações femininas em favor da igualdade de direitos. Da europa a Santa Catarina, as mulheres se mobilizam pelo fim da violência contra as mulheres. A cada 7 segundos uma mulher é vítima de violência física, segundo o Relógios da Violência, do Instituto Maria da Penha. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam que a violência contra as mulheres continua aumentando a cada ano. Foram 47.461 casos notificados em 2015 e 49.897 ocorrências de violação em 2016. O número de casos, entretanto, é ainda maior, pois estima-se que apenas 35% dos casos chegam às delegacias do país. O Brasil está entre os cinco países que mais mata mulheres no mundo, segundo o Mapa da Violência.
Diante destes números e também por respeito aos seus direitos como trabalhadoras e cidadã, mulheres por todo o globo conclamam a uma greve das mulheres: a paralisação de atividades que a sociedade nos relega. É também uma chamada por divisão igualitária do trabalho doméstico e do cuidado com filhos e familiares e outros direitos. Segundo o IPEA, as mulheres trabalham 7,5 horas a mais que os homens, considerando a dulpa e tripla jornada gerada pelas tarefas domésticas e cuidados com os filhos.
Em Florianópolis, o movimento 8M, que reúne diversas organizações feministas e de mulheres, organiza as atividades do 8 de março desde o mês de janeiro. Estão programadas rodas de conversa, apresentações artísticas protagonizadas e oportunidades de contato entre mulheres que vivem diferentes realidades sociais.
Além da capital, também estão programados atos públicos em Joinville, Chapecó e Blumenau.
Leia o Manifesto do movimento 8M
Confira a programação do 8M em Florianópolis:
LOCAL: LARGO DA ALFÂNDEGA, CENTRO DA CAPITAL
8h às 16h – Tenda Jennifer – Espaço Ciranda e espaço para rodas de conversas e trocas de experiências
8h às 17h – Tenda Olga Benário – Um olhar sobre a vida das mulheres encarceradas, com materiais e troca de correspondências
8h às 17h – Tenda Mãe Gracinha – As mulheres quilombolas e a luta por direitos. Com exposição de fotos
8h às 17h – Tenda Anticapitalista – Tenda da troca (tragam roupas, acessórios, sapatos e disponibilidade de troca de serviços)
9h às 12h – Tenda Valda Costa – Oficina de Grafite com Gabriela Olívia Marques
9h às 10h30 – Tenda Jennifer – Roda de Conversa com ADOSC
10h30 às 12h – Tenda Janete Cassol – Roda de Conversa: Branquitude e Negritude – com Mathizy Pinheiro, Lia Vainer, Vanda Pinedo (MNU) e Maria de Lourdes Mina (MNU)
12h às 13h – Coreto – Coletivo NEGA – Teatro/Performance
13h às 14h – Tenda Janete Cassol – Roda de Conversa: (IN)VISIBILIDADE TRANS – Desafios e Oportunidades – com Lirous K’yo Fonseca Ávila e Maria Zanella
13h – Madalenas – Cortejo
14h às 16h – Tenda Valda Costa – Oficina de Lambe com Kio za’s e Ju AS
14h às 14h30 – Coletivo Independente Fluído – Performance
14h às 17h – Tenda Janete Cassol – Movimento sindical e social com debate: A Defesa da Democracia e da Soberania Nacional. A luta por Direitos e pela Vida das Mulheres.
14h30 às 15h – Coreto – Paz – Pocket Show Rap
15h30 às 16h – Coreto – Trama Feminina – Pocket Show Rap
16h às 16h30 – Coreto – MC Moa – Pocket Show Rap
16h30 às 17h – Coreto – MC K47 – Pocket Show Rap
16h às 17h – Tenda Jennifer – Debate: mulheres com deficiência
17h às 17h30 – Coreto – Roda de Samba de terreiro – com Elaine Sallas
17h – CONCENTRAÇÃO DA MARCHA
17h40 às 18h – Coreto – Pollyana Tathyana Rodrigues (ADEH) – Pocket Show
18h – Bloco Cores de Aidê – Abertura da Marcha
20h30 às 23h – Coreto – Batalha da Alfândega: – Apresentadoras: Luneti, Moa e Sara / – Playlist feminista: Olívia, Ana, Berra, Sara e Dud / – DJ’s Beats Batalha: Brum e Isa / – Pocket Show: NOVE (Ananin e Berra) / – Chaves da Batalha: Gugie e Duda
20h – Casa de Noca – Tempo de Resistência – Rumo ao FSM
10/03 – 15h30 às 21h – La Kahlo Bodega – Até Quando? Não me Kahlo!