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30 anos do 1º Congresso da Fenafar

Em julho de 1994, há exatos 30 anos, a cidade de Praia Grande, litoral sul de São Paulo, sediou o 1° Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar). Com o tema “A saúde do Brasil tem remédio?”, o congresso foi um marco histórico na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e na valorização do farmacêutico como profissional essencial no desenvolvimento, fabricação e dispensação de medicamentos.

Gilda Almeida, foi reeleita presidente da entidade durante o 1º Congresso marcado pelo avanço na democracia interna da entidade e na construção de uma representação mais inclusiva e abrangente. O congresso abordou questões cruciais da saúde, política sindical e conjuntura política, estabelecendo um modelo participativo que envolvia delegados de diversos estados.

Aa participação de delegados de base trouxeram novas perspectivas e enriqueceram os debates. O 1° Congresso da Fenafar não apenas uniu sindicatos de todo o país, mas também gerou um debate que orientou a atuação sindical nos anos seguintes, elevando a qualidade e a eficácia das ações da Fenafar.

O primeiro Congresso da Fenafar, foi fruto de um amadurecimento político contínuo, iniciado com a luta contra a ditadura e pela redemocratização do Brasil. Na virada das décadas de 80 e 90, a Fenafar se reestruturou, redefinindo seu papel e consolidando-se como representante sindical dos farmacêuticos, especialmente em um período de intensas discussões políticas e econômicas.

1994 também foi um ano de grandes desafios, marcado pelo impacto do Plano Real e pelas tentativas de desregulamentação na venda de medicamentos. A Fenafar enfrentou com firmeza essas adversidades, impedindo a venda de medicamentos em supermercados e protagonizando os debates em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre medicamentos no Senado Federal, demonstrando seu compromisso inabalável com a saúde pública.

Hoje, celebramos três décadas desde esse evento histórico, reconhecendo os avanços conquistados e renovando nosso compromisso com a saúde pública e a valorização dos farmacêuticos. A luta continua, e a Fenafar segue firme na defesa dos direitos dos trabalhadores e da saúde do Brasil.

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