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7 DE JUNHO DE 2010
Sai reajuste para farmacêuticos de todos os setores
O SindFar fechou o acordo com os demais patronais. A convenção aguarda assinatura dos sindicatos para publicação. Confira o novo salário dos farmacêuticos:
Laboratorio – R$ 2.200,00
Hospitalar – R$ 1.587,26
Distribuidoras – R$ 1.670,00
Industria – R$ 1.300,00
Confira a tabela completa dos reajustes para todas as categorias.
28 DE MAIO DE 2010
Itajaí aumenta salário dos farmacêuticos para R$ 1750,00;
piso do restante do estado fica em R$ 1.670,00
Apesar do esforço da diretoria do SindFar para fazer avançar o piso salarial, a maioria dos sindicatos patronais do comércio formalizaram proposta de reajuste para R$ 1.670,00. O valor é resultado do cálculo da adição do INPC (4,77%) sobre o atual piso praticado no interior do Estado (R$ 1.593,75). Apenas o sindicato patronal de Itajaí, que desde o início das negociações pareceu mais interessado na valorização salarial dos profissionais, manteve a palavra e aceitou a proposta debatida na última reunião de negociação. Os farmacêuticos de Itajaí e outros 16 municípios da região agora terão o maior piso do comércio no estado: R$ 1.750,00.
Pontos positivos da negociação:
– A região de Florianópolis, que atualmente mantém o patamar salarial mais baixo do estado (R$ 1.450,00), passa a ter o mesmo piso do interior. Os farmacêuticos da região metropolitana (Aguas mornas, Alfredo Vagner, Angelina, Antonio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara) terão reajuste de 14,71%. A equiparação ao restante do estado facilitará as próximas negociações, já que uma região com salário mais baixo prejudica a negociação com as demais.
– Os farmacêuticos da região de Itajaí (Itajaí, Penha, Piçarras, Ilhota, Luis Alves, Navegantes, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Porto Belo, Tijucas, Canelinha, São João Batista, Nova Trento, Brusque, Guabiruba e Major Gercino) tiveram reajuste de 9,57%.
Pontos negativos
– Os farmacêuticos do restante das regiões tiveram apenas o reajuste do INPC.
– Não houve outros avanços nas cláusulas sociais
Os farmacêuticos devem receber o reajuste retroativo a março a partir da próxima folha de pagamento. Vale lembrar que mesmo os profissionais com salário acima do piso terão o acréscimo mínimo equivalente ao INPC (4.77%).
25 DE MAIO DE 2010
Patronais do comércio ameaçam recuar
A apenas três dias do prazo legal para ajuizamento do dissídio coletivo, os sindicatos patronais ainda não deram resposta oficial sobre o reajuste do piso dos farmacêuticos. A diretoria e a assessoria jurídica do SindFar vem contatando os representantes dos patronais em busca de uma resposta razoável. Enquanto alguns se dispõem a reajustar imediatamente o piso salarial para R$ 1.750,00 – que consideramos o mínimo do que é justo para os profissionais – outros ameaçam sequer conceder a correção do INPC (4.77%).
A falta de consideração dos patrões do comércio vem despertando indignação dos colegas. Sempre dispostos a um diálogo aberto, os diretores do SindFar ouviram absurdos e ofensas aos colegas na mesa de negociação. Os farmacêuticos recebem tratamento de desdém e até desrespeito de alguns de seus patrões.
Se não receber uma resposta definitiva dos sindicatos patronais do comércio, o SindFar ajuizará dissídio na próxima sexta-feira, quando encerra o prazo legal.
A diretoria do SindFar continuará firme na luta pela valorização e defesa do profissional farmacêutico, acionando a Vigilância Sanitária, Conselho Regional de Farmácia e Ministério Público para fazendo valer os direitos da categoria.
Farmacêutico: profissional e trabalhador
“Sou formada pra ajudar quem precisa, quem não tem a quem recorrer num momento de desespero, seja físico ou emocional, não pra dar troco ou ficar lançando receitas! Sobrevivo com meu salário. Moro sozinha, pago 500 reais de aluguel e condomínio numa kit pra poder estar em um ponto estratégico, pois dependo de ônibus para trabalhar e não posso prever quanto tempo ficarei em um emprego, pois não aceito imposições patronais fora da lei ou de minha ética pessoal! Pergunto: mereço ser chamada de burra? Mereço ser tachada como alguém que não trabalha?”
Depoimento da colega Alessandra
20 DE MAIO DE 2010
Representante da Indústria não comparece à negociação
O representante da indústria não compareceu à reunião marcada pelo próprio sindicato patronal.. As diretoras Caroline Junckes e Fernanda Mazzini esperaram até as 17 horas.
20 DE MAIO DE 2010
Indústria apresenta contra-proposta
Nesta sexta-feira (21 de maio), às 15 horas, acontece a segunda rodada de negociações com os representantes dos patronais da Indústria. Conheceremos a contra-proposta deste patronal à pré-pauta apresentada em abril. A expectativa do SindFar é de firmar o primeiro acordo do ano.
18 DE MAIO DE 2010
Patronais do comércio ainda resistem ao reajuste; laboratórios e hospitais respondem até o final do mês
Após esperar mais de uma semana, o SindFar contatou sindicatos do comércio para cobrar uma resposta à proposta de reajuste para o piso dos farmacêuticos firmada na última reunião.
O SindFar quer garantir o piso de R$ 1,750,00 (até onde foi possível avançar na última reunião) para todos os farmacêuticos catarinenses, corrigindo a disparidade hoje existente entre os valores pagos na capital e no interior. No entanto, apesar da disponibilidade de alguns patronais, mais uma vez o sindicato dos estabelecimentos comerciais de Florianópolis continua resistente à proposta.
O sindicato aguardará até o início da próxima semana por uma resposta dos patronais do comércio. Se não houver retorno até 28 de maio, o SindFar ajuizará dissídio.
O Sindicato dos Laboratórios (Sindilab) apresentou proposta para R$ 2.200,00. O SindFar solicitou uma reavaliação para aproximar o reajuste do valor reivindicado na pauta da categoria (R$ 2.300,00). Até sexta-feira, haverá nova reunião para definir o valor final.
Já os sindicatos dos estabelecimentos hospitalares devem avaliar a pauta apenas no dia 28 de maio.
10 DE MAIO DE 2010
Até o final desta segunda-feira, não houve sinalização dos sindicatos patronais do comércio sobre a proposta discutida na última sexta-feira. A diretoria continua aguardando o contato dos dirigentes.
A pauta dos farmacêuticos deverá ser analisada pelos sindicatos da INDÚSTRIA, HOSPITALAR E LABORATORIAL apenas no final de maio, segundo sinalização da direção desses patronais.
07 DE MAIO DE 2010
Perto do acordo
Os farmacêuticos estão muito perto de conseguir o avanço salarial do piso. A reunião desta sexta-feira (7 de maio) entre os dirigentes do SindFar e de representantes dos sindicatos do comércio fixou a proposta de reajuste para R$ 1.750,00. Os patronais não concordaram com o abono sugerido pelo Sindicato dos Farmacêuticos para Responsável Técnico. No entanto, consideraram a proposta de que pelos próximos três anos os profissionais obtenham o dobro do INPC como ganho mínimo. Ou seja: se o INPC fechar março (data-base dos farmacêuticos) em 3,5%, o reajuste mínimo será de 7%.
O SindFar exige, no entanto, isonomia para todas as regiões: o acordo só sai se servir para TODOS os profissionais. Atualmente, os farmacêuticos de Florianópolis recebem piso abaixo do restante do Estado. Não ficou fixada nova data para reunião, mas o patronal se comprometeu em sinalizar resposta das suas bases já na próxima segunda-feira. Fique atento ao Blog da Negociação!
04 DE MAIO DE 2010
Patrões do comércio desconsideram cláusulas sociais
Mais uma reunião frustrada para os farmacêuticos catarinenses. Os sindicatos patronais do comércio recusam-se a avaliar as cláusulas sociais da pauta de reivindicações (como auxílio-alimentação, gratificação por responsabilidade técnica, adicional noturno, etc). Ameaçaram inclusive recuar na proposta salarial, fixada em R$ 1.750,00 na última negociação. Uma nova rodada deve acontecer ainda esta semana, na próxima sexta-feira.
27 DE ABRIL DE 2010
4 de maio – reunião com os sindicatos do Comércio. SindFar quer fechar acordo!
A próxima reunião de negociação com os sindicatos do comércio foi agendada para o dia 4 de maio, às 11 horas, na sede da Fecomércio. A expectativa da diretoria do SindFar é que os sindicatos patronais apresentem uma contraproposta justa para fechar o acordo.
26 DE ABRIL DE 2010
SindFar não aceita piso inferior a R$ 1.750 e reivindica abono
Mais uma rodada de negociação ocorreu nesta segunda, dia 26 de abril. O SindFar manteve a defesa do piso a partir de R$ 2 mil. Os Sindicatos patronais apresentaram uma proposta de piso no valor de R$ 1.700,00, que chegou a ser ampliada para R$ 1.750,00 pelo patronal da região Oeste, mas que continua muito distante do valor definido na pauta da categoria. Além disso, não aceitaram avaliar nenhuma das cláusulas sociais reivindicadas pelos profissionais. A proposta do Sindicato Patronal de Florianópolis, que no ano passado não aceitou o acordo aprovado pelos demais patronais, foi ainda menos favorável: R$ 1.650,00.
O Sindicato dos Farmacêuticos apresentou uma contraproposta de um piso a partir de R$1.750,00, desde que acrescido de uma gratificação de R$ 250,00 por Responsabilidade Técnica, além de avanços nas cláusulas sociais, para que a folha dos profissionais alcance um patamar próximo dos R$ 2 mil reais.
Os representantes dos sindicatos do comércio se comprometeram em avaliar a solicitação junto às bases. Na próxima reunião, agendada para a primeira semana de maio, o SindFar irá pressionar por um parecer dos patronais acerca da pauta social dos farmacêuticos.
22 DE ABRIL DE 2010
A próxima reunião de negociação com sindicatos do comércio foi agendada para 26 de abril. Os outros sindicatos patronais ainda não sinalizaram nova data.
05 DE ABRIL DE 2010
Primeira reunião com sindicatos da indústria
Como não obteve resposta dos sindicatos da indústria sobre a pauta dos farmacêuticos, o SindFar solicitou reunião com os patronais na Superintendência Regional do Trabalho. No encontro, que ocorreu nesta segunda-feira (05 de abril), os representantes da indústria afirmaram que a pauta está sendo avaliada e não adiantaram qualquer parecer sobre a proposta do SindFar. Uma nova rodada para debater a pauta deve acontecer a partir da próxima semana. Estiveram representados os seguintes sindicatos: Federação das Indústrias no Estado de Santa Catarina (Fiesc), Sindicato dos Laboratórios de Análises Clínicas,Patologia Clínica e Anátomo-Citopatologia Clínica (Sindlab), Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde de SC (Fehoesc), Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de SC, Sindicato das Indústrias de Alimentação de Jaraguá do Sul, Sindicato das Indústrias de Vinho de Videira, Sindicato das Indústrias de Pesca de Itajaí, Sindicato das Indústrias de Mandioca de Rio do Sul, Sindicato das Indústrias de Trigo de SC, Sindicato das Indústrias do Mate de SC, Sindicato das Indústria da Torrefação de Cafe de SC, Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de SC, Federação das Empresas de Transporte de Cargas de SC (Fentransesc).
22 DE MARÇO DE 2010
SindFar pressiona por reajuste salarial além do INPC
A segunda rodada de negociação teve a representação de todos os sindicatos patronais do comércio, mas não trouxe avanços consideráveis. A discussão sobre o reajuste do piso causou um impasse entre os patronais. A maioria do sindicatos considerou apenas a possibilidade de conceder o reajuste referente do INPC, mas o representante do comércio do Vale do Itajaí admitiu aumentar o piso dos farmacêuticos para R$ 2.000, valor mais próximo do solicitado pela categoria.
Para a presidente do SindFar Caroline Junckes, o posicionamento viabilizou mais pressão para que as outras entidades reconsiderem a possibilidade de conceder aumento real além da inflação. Todos os sindicatos comprometeram-se a reavaliar a proposta do SindFar até próxima rodada, marcada para a segunda quinzena de abril. Além da presidente, representaram o SindFar o vice-presidente, Ronald dos Santos, e a assessoria jurídica.
A diretora Fernanda Mazzini lembra que a concessão do INPC não significa avanço. "A reposição da inflação nada mais é do que um direito de todo trabalhador", afirma. Além de buscar uma proposta financeira mais favorável para os farmacêuticos, o SindFar pressionará pela discussão das cláusulas sociais.
O que é INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor é um indicador que serve como referência do reajuste necessário para compensar as perdas salariais dos trabalhadores em determinado período. Com a alta de preço de produtos e serviços, o salário do trabalhador sofre defasagem. Para compensar estas perdas, é necessário que as empresas concedam um reajuste maior ou igual ao INPC. Para obter esse indicador, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) considera a média do custo de vida nas 9 principais regiões metropolitanas do país para famílias com renda de 1 até 6 salários mínimos.
22 DE FEVEREIRO DE 2010
Negociação Salarial enfrenta resistência patronal
A primeira rodada de negociação da convenção coletiva deixou claro que avançar nas conquistas salariais e nos benefícios sugeridos na pauta de reivindicações não será facil e dependerá da mobilização de todos os farmacêuticos. A reunião do SindFar com os sindicatos patronais do comércio aconteceu nesta segunda-feira, dia 22 de fevereiro, na sede da Fecomércio, em Florianópolis.
Além da presidente do SindFar, Caroline Junckes, da diretora Fernanda Mazzini e da assessoria jurídica do SindFar, compareceram ao encontro representantes do Sindicato Varejista de Florianópolis, do Sistema Sincofarma e do Sindicato do Comércio Varejista do Oeste Catarinense. A reivindicação salarial do SindFar chegou a ser ironizada por alguns representantes, sinalizando indisposição em aceitar a proposta dos farmacêuticos catarinenses.
Respeito e valorização
A convenção coletiva é o instrumento que regulamenta as relações de trabalho dos farmacêuticos do setor privado, como jornada de trabalho e reajuste de salário, dentre outros benefícios. Todos os anos, a proposta construída pelo SindFar é aprimorada pelos colegas nas assembleias antes das reuniões com os sindicatos patronais. É documento onde os farmacêuticos materializam os desejos por um salário melhor e condições mais dignas de trabalho.
Neste ano, a pauta prevê reajuste do piso dos farmacêuticos para R$ 2,3 mil, conforme o desejo da maioria dos profissionais que participaram das assembleias presenciais e virtuais entre novembro de 2009 e janeiro de 2010.
Historicamente, o processo de negociação é longo e demanda diversas rodadas. É o momento dos representantes dos profissionais (o SindFar) apresentar a pauta construída pela categoria e defendê-la junto aos patrões. Para o SindFar, a valorização do trabalho farmacêutico é peça fundamental na luta pelo reconhecimento e transformação da farmácia em estabelecimento de saúde. Infelizmente, ainda enfrentamos empresários com gigantescas dificuldades de reconhecer o valor do trabalho farmacêutico e sérias limitações na compreensão do papel da farmácia. Alguns até questionam nossa capacidade intelectual ("burros" foi a expressão usada na mesa de negociação).
O processo junto ao Tribunal Regional do Trabalho já foi instalado. Caso frustre as negociações, será julgado nosso dissídio. No entanto, insistiremos no processo de negociação, pois acreditamos na justeza de nossas propostas, bem como na capacidade de negociação de uma expressiva parcela de representante do patronato.
Trabalha contra a valorização do farmacêutico quem se opõe à RDC 44 e quem rechaça sistematicamente a proposta da categoria. E quase sempre, esses atores são os mesmos. Esperamos uma postura de respeito à proposta da categoria e o reconhecimento do papel do farmacêutico.
Conhecer, Defender e Divulgar nossas reivindicações
Uma nova rodada foi agendada para o dia 22 de março. Até lá, é preciso que os farmacêuticos façam de nossa pauta de reivindicação um instrumento de luta, conheça, defenda e divulgue nossas reivindicações. No site do SindFar, é possível consultar a íntegra do documento.
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