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abr

SindFar promove primeira reunião sobre logística reversa de medicamentos no Estado

Representantes dos diferentes setores participaram da reunião convocada pelo SindFar e Fenafar para debater a implantação da logística reversa de para medicamento vencido domiciliar. O procedimento procura adequar a destinação dos medicamentos fora da validade ou que sobram dos tratamentos nas residências dos pacientes aos padrões previstos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

A logística reversa trata de um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos. No caso dos medicamentos, a proposta é estabelecer acordos de responsabilidade compartilhada entre empresas e governo pelo ciclo de vida do produto, garantindo a destinação ambientalmente adequada.

Foi a primeira vez que organizações e diferentes segmentos debateram o assunto no estado. Estiveram presentes representantes da Vigilancia Sanitária Estadual, Gerência de pós- comercialização da VISA-SES-SC, Assistência Farmacêutica de Florianópolis, patronais do comércio varejista, indústrias farmacêuticas (duas das 8 que existem no Estado de SC), quatro redes de farmácia (Cia latinoamericana, Sesi, Confarma, Farma&Farma), CRF-SC e Secretaria de Estado Desenvolvimento Sustentável.

O encontro teve a participação de integrantes do Grupo de Trabalho Temático deMedicamentos (GTT), coordenado pela Anvisa e composto por representantes do setor empresarial, do setor público, Vigilâncias Sanitárias Estaduais, Municipais e população. Seu objetivo é construir uma política de logística reversa da cadeia de medicamentosdentro dos parâmetros estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

A técnica da Anvisa, Simone Ribas fez uma apresentação do PNRS. Em seguida, houve debate entre os participantes. As dúvidas mais comuns eram dos representantes do comércio, preocupados basicamente com os custos e segurança/rastreabilidade dos procedimentos.

Os participantes aguardarão novas definições do GTT nacional e os acordos setoriais sobre o custeio da logística reversa para, em seguida, realizar uma oficina de trabalho a fim de construir a proposta catarinense.

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