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fev

TÁ NA PAUTA: Redução de jornada para 40 horas semanais

A categoria farmacêutica aprovou em assembleia a redução das horas de trabalho de 44 para 40 horas. A motivação é fácil de entender: quem consegue dar conta de uma jornada tão longa? Conviver com a família, aprender um novo idioma ou instrumento músical, criar filho, estudar, viver, enfim?

Até 2016, a categoria farmacêutica mantinha uma campanha nacional pela jornada de 30 horas. Na época, algumas categorias da saúde, como psicólogos e enfermeiros, já havia conseguido o intento. Mas desde que o plano de massacre aos direitos trabalhistas começou a ser implementado e especialmente a partir da reforma do governo Temer, as 30 horas ficaram cada vez mais distante.

Há dois anos, as centrais sindicais também lutavam pela diminuição da jornada de todos os trabalhadores para 40 horas semanais sem redução de salário, seguindo convenção da Organização Internacional do Trabalho. Mas a nova ordem do trabalho no Brasil parece ser achatar salários e precarizar o emprego e também conduz ao aumento da jornada. Como se o trabalhador fosse máquina e não tivesse vida pessoal para além do trabalho.

Para a presidente do SindFar, Fernanda Mazzini, a diminuição das horas de trabalho é uma reivindicação que procura contrabalançar a baixa remuneração. “Na falta de um ganho real que compense, vamos lutar para garantir mais tempo para a vida e a preservação da saúde do trabalhador farmacêutico”, afirma.

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