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ago

Cadê a convenção dos farmacêuticos do comércio?

Cinco meses se passaram e a maioria dos farmacêuticos do Estado continua sem convenção. Os representantes dos patronais do comércio (com exceção de Itajaí, que já está pagando aos colegas o maior piso do Estado desde abril), ainda não conseguiram coletar todas as assinaturas dos regionais para o termo da convenção. Ainda falta a assinatura dos representantes dos patrões de duas regiões.

A data-base dos farmacêuticos é 1º de março, mas o acordo entre o SindFar e os patronais do comércio da Grande Florianópolis, Blumenau, Oeste catarinense, Criciuma, Tubarão, Joinville e Vale do Itajaí apenas foi fechado em maio. Na ocasião, a presidente do SindFar, Fernanda Mazzini (Nanda), pediu agilidade aos patronais para que concluíssem rapidamente o processo de coleta das assinaturas necessárias para formalização do acordo junto ao Ministério do Trabalho a fim de que os colegas não sofresse prejuízos. Apesar de haver acordo, as empresas não são obrigadas a aplicar os termos da nova convenção enquanto o termo não for homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Também ainda não tiveram concluído a convenção os colegas que atuam nas distribuidoras. Representante do patronal afirma que o sindicato está providenciando a atualização do registro junto ao Ministério do Trabalho.

"Sempre que ocorre o acordo entre o SindFar e o patronal, as empresas são autorizadas pelos sindicatos a efetuar o reajuste imediatamente, mas não há obrigação até que o termo seja reconhecido pelo MTE. Este atraso é um descaso com os farmacêuticos", afirma Nanda. Ela lembra que uma nova campanha salarial se inicia dentro de poucos meses e que o processo precisa ser mais ágil no próximo ano. As assembleias do SindFar para definição da pauta costumam ocorrer a partir de outubro.

As empresas que continuam aguardando a convenção para começar a pagar o reajuste deverão fazê-lo retroativo a 1º de março.

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