Centrais rechaçam declarações de Padilha sobre terceirização e reforma trabalhista
Declarações do ministro-chefe interino da Casa Civil, Eliseu Padilha em defesa do PL da Terceirização (Projeto de Lei Complementar 30/2015) e uma dura reforma trabalhista geram preocupação para as centrais sindicais. O ministro afirmou que é preciso superar a legislação trabalhista criada por Getúlio Vargas e aprovar o PL da Terceirização. A proposta que tramita no Senado abre as portas para que as empresas possam subcontratar todos os seus serviços e acabar com direitos como piso salarial, férias e outros benefícios hoje garantidos pela lei.
"O governo interino deve estar atento e precisa entender que a terceirização, na forma que é praticada hoje, nada mais é que uma maneira de diminuir direitos. Nas últimas décadas, o crescimento da terceirização resultou em relações de trabalho precarizadas, com aumento das situações de risco e do número de acidentes de trabalho e doenças profissionais, baixos níveis salariais, ampliação das jornadas de trabalho e crescimento da rotatividade", diz nota assinada pelos presidentes da CTB, CSB, UGT, Nova Central e Força Sindical.