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Cesta básica em Florianópolis cai mas segue entre as mais caras do país

cestaA capital catarinense está entre as que acumularam os menores percentuais de aumento na cesta básica este ano. Entre janeiro e setembro de 2016, Florianópolis teve reajuste médio de 5,89% nos preços dos produtos nos mercados. Para se ter uma ideia, a capital de Roraima registrou alta de 22,02% na sua cesta básica no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Apenas no mês de setembro, quem mora em Florianópolis precisou desembolsar, em média, R$ 449,05 para adquirir os produtos de alimentação – mais de a metade do salário mínimo. É a sexta capital brasileira com maior custo para o conjunto básico de alimentos. No entanto, o DIEESE registrou leve queda de  -1,76% em relação ao mês de agosto. Houve redução no preço do café (-3,98%), arroz (-2,89%), leite (-15,60) e batata (-33,48%). Dentre os itens que subiram nos mercados da capital estão a carne bovina (3,51%) e o feijão (7,16%).

Na avaliação do DIEESE, o trabalhador florianopolitano que recebe o salário mínimo precisou cumprir jornada de trabalho equivalente a 112 horas e 16 minutos para adquirir a cesta básica no mês passado.

A cesta mais cara do país, segundo a pesquisa, foi a de Porto Alegre, onde os itens alimentícios exigiram em média R$ 477,69 do orçamento familiar. A capital gaúcha elevou a estimativa do salário mínimo necessário para suprir a necessidade das famílias com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O salário digno para que o/a trabalhador/a possa quitar todas estas despesas deveria ser R$ 4.013,08, segundo o DIEESE – ou 4,56 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em agosto, esta estimativa era de R$ 3991,49.

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