Em apoio à greve geral, ação do sindicato percorre farmácias da capital
30 de junho foi dia de ações em apoio à greve geral, movimento que mobilizou diversas categorias de trabalhadores/as em defesa dos direitos ameaçados pela reforma trabalhista. O projeto deve ir a votação no plenário do Senado e, se depender das manobras dos senadores aliados do presidente Michel Temer, em regime de urgência.
O SindFar declarou apoio à greve e percorreu farmácias para dialogar com os colegas sobre a importância da união da categoria na luta pelos direitos trabalhisas. Nas visitas realizadas nas farmácias do centro da cidade, a presidente Fernanda Mazzini explicou a importância da atuação do sindicato, como é o processo de negociação salarial e tirou dúvidas trabalhistas. "Falamos da nossa luta pra diminuir jornada, para equipar os pisos, do trabalho que o Sindfar faz na homologação da admissão e recisão. Fizemos o convite para que os colegas participem mais das assembleias e ações do sindicato para que possamos superar a falta de união da categoria", conta Nanda.
A reforma trabalhista prevê o fim de uma série de conquistas. Se aprovada, os acordos coletivos, firmados para ampliar direitos básicos da CLT, passam a valer mais do que a própria lei – o que significa que as negociações com os patrões é que vão definir os contratos. Prevê também o fim do imposto sindical, uma das únicas formas de sobrevivência das entidades sindicais que lutam em defesa dos trabalhadores empregados, como é o caso do SindFar. Sob o pretexto de "dar segurança jurídica para que as empresas atuem", a proposta, se aprovada, deve impor ainda mais barreiras para ações trabalhistas.