Farmacêutica pode responder solidariamente.
Um proprietário de farmácia foi preso, durante uma fiscalização, na quarta-feira (01/02) em Jataí, interior de Goiás depois de ser flagrado vendendo medicamentos controlados que não possuíam nota fiscal. Seguindo a equipe da vigilância Sanitária, a farmacêutica responsável tentou distrair os fiscais enquanto o proprietário e a esposa jogavam os medicamentos no quintal do vizinho.
Quando os fiscais perceberem a movimentação suspeita do proprietário, ele foi preso em Flagrante pelo crime semelhante ao tráfico de drogas. Todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia. O empresário continua preso. A farmacêutica foi ouvida e liberada, mas segue sendo investigada.
O Presidente da Fenafar, Fábio Basílio, que também preside o Sindicato dos Farmacêuticos de Goiás, alerta para esta situação que pode levar o profissional farmacêutico a também responder solidariamente pelo ilícito.
“Muitas vezes o profissional farmacêutico, tem conhecimento dos fatos, não concorda, mas se omite, e de acordo com a Lei 13.021/14 o farmacêutico pode responder juntamente com o proprietário.”
A Fenafar e os sindicatos observam com muita preocupação o aumento de profissionais indiciados por crimes que se assemelham ao tráfico de drogas, como é a venda de medicamentos controlados sem receita.
“Fábio Basílio orienta que, nessas situações, os profissionais busquem maneiras de denunciar o caso e não se tornarem cumplices de qualquer atitude ilícita, seja contra a ética profissional ou contra as leis do país.”
Redação com informações de: O Popular e Bom Dia Goiás