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Paralisação nacional em 30 de agosto: pelos direitos da classe trabalhadora

Em Florianópolis, concentração acontece a partir das 14 horas na praça Tancredo Neves (em frente à Alesc)

As Centrais Sindicais convocam os trabalhadores para o dia nacional de paralisação em 30 de agosto, no caso de o governo federal se recusar a sentar à mesa para negociar a Pauta Trabalhista. Documento unitário do movimento sindical, a pauta reúne propostas elaboradas para atender às necessidades dos trabalhadores e o desenvolvimento nacional. Entre outras reivindicações, exige a exclusão do Projeto de Lei 4.330, que trata da terceirização, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a extinção do Fator Previdenciário.

A decisão do movimento sindical de realizar uma paralisação nacional foi tomada em decorrência da posição da presidenta Dilma Rousseff que não tem negociado as reivindicações com os representantes dos trabalhadores. Assim, questões fundamentais como mudanças na política econômica capazes de promover o crescimento e a valorização do trabalho não receberam até agora atenção da presidenta e seguem paradas no Congresso Nacional. Cobra-se mais agilidade nas respostas às Centrais.

Para pressionar o governo e os políticos, os trabalhadores brasileiros devem se somar ao movimento, cruzar os
braços e protestar nas ruas para exigir a retomada das negociações. O Dia Nacional de Luta, realizado pelo movimento sindical em 11 de julho, mostrou que os trabalhadores e trabalhadoras de todo o País estão mobilizados e unidos para garantir direitos e avançar nas conquistas.

Trabalhador repudia projeto da terceirização

O movimento sindical vem lutando para extinguir o PL 4330, que terceiriza as relações de trabalho para reduzir os direitos dos empregados. É inadmissível que, após tantos avanços conquistados pela classe trabalhadora nas áreas sociais e econômicas, um projeto de lei busque tirar direitos fundamentais dos empregados. Na verdade, a regulamentação da prestação de serviço terceirizado requer a abertura de negociação entre capital e trabalho. As Centrais Sindicais querem debater questões fundamentais como os direitos dos trabalhadores terceirizados em relação aos empregados da empresa contratante e a representação sindical, entre outros temas.

Veja o chamado da Fenafar

Fonte: CTB

 

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