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Publicada convenção das farmácias e drogarias da Grande Florianópolis, Criciúma, Tubarão, Joinville, Vale do Itajaí e oeste catarinense

Finalmente, a convenção dos farmacêuticos que atuam no comércio em Santa Catarina foi homologada e está disponível para consulta no site do SindFar (clique aqui). A partir da próxima folha de pagamento, todas as farmácias e drogarias das regiões da Grande Florianópolis, Criciúma, Tubarão, Joinville, Vale do Itajaí e oeste catarinense devem reajustar o salário e o auxílio-creche dos farmacêuticos em 6%, incluindo os que recebem acima do piso. Assim, o salário mínimo dos profissionais que fazem a jornada integral (44 horas) nestes estabelecimentos passa a ser, oficialmente, R$ 2.335,00.

A publicação acontece sete meses após a data-base (1º de março) e quase cinco depois do fechamento do acordo. O atraso ocorreu por conta da demora de alguns sindicatos patronais para assinatura da convenção acordada com o SindFar. Apenas os municípios abrangidos do patronal da região de Itajaí (Itajaí, Ilhota, Itapema, Penha, Bal.Piçarras, Luis Alves, Navegantes, Balneário, Camboriú, Camboriú, Porto Belo, Canelinha, Tijucas, Nova Trento, Brusque,  Guabiruba, São João,  Batista e Major Gercino) tem convenção desde maio. Antes mesmo do fechamento do acordo das demais regiões, os empregadores destas cidades já repassaram os 10% de reajuste que concederam aos seus profissionais.

Neste período, a diretoria e a assessoria jurídica do SindFar buscaram incessantemente dialogar com os dirigentes patronais das demais regiões para que respeitassem o direito dos profissionais ao reajuste, agilizando a assinatura do documento. A presidente Fernanda Mazzini (Nanda) lembra que o percentual concedido por estes patronais apenas cobriu a variação do INPC nos doze meses anteriores à data-base. Ou seja: considerou as perdas do ano anterior e o impacto da inflação no custo de vida dos farmacêuticos. "Além dos patronais destas regiões concederem um reajuste ínfimo, o atraso onera os trabalhadores, pois em sete meses, outros custos do farmacêutico também aumentam", afirma Nanda.

Algumas empresas que buscaram orientação junto ao SindFar optaram por repassar o reajuste assim que o acordo foi firmado, a partir de maio. As farmácias e drogarias que aguardaram a publicação da convenção devem pagar agora todo o retroativo referente a 1º de março. Verifique sua próxima folha de pagamento e, caso o reajuste não seja computado, entre em contato com o SindFar.
 

Pré-pauta deve prever prazo para assinatura da convenção

Neste mês de outubro, a diretoria do SindFar inicia a discussão da pré-pauta para a próxima negociação salarial. A intenção é incluir uma cláusula estabelecendo prazo para assinatura da convenção pelos patronais, evitando que atrasos como o deste ano se repitam. "Esta é uma das garantias que pretendemos propor na pré-pauta, que será construída e aprovada pela categoria antes de ser apresentada aos patrões durante as negociações. Queremos reajuste decente nesta próxima negociação, e precisamos da participação ativa de todos os farmacêuticos para que nossas reivindicações sejam exitosas", explica Nanda, convocando a categoria a participar das assembleias, que serão divulgadas em breve.

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