22
fev

Reforma da previdência é barrada, mas resistência deve continuar, alerta presidente da CTB

Diante da resistência popular, o governo voltou atrás na tentativa de arrochar a aposentadoria dos trabalhadores. A reforma da previdência foi retirada da pauta do congresso. Mas é preciso continuar vigilante, afirma o presidente Nacional da CTB, Adilson Araujo.

A Reforma da Previdência (PEC 287/2016), ameaçava aumentar a idade mínima e o tempo de contribuição para se aposentar. Reduzia drasticamente o valor recebido na previdência, pretencia extinguia a aposentadoria rural e dificultar o acesso à pensão por morte e benefícios assistenciais para idosos com baixa renda ou pessoas com deficiência. No mesmo dia em que vencia o prazo de votação da matéria (19 de fevereiro) trabalhadores responderam aos chamados dos seus sindicatos para resistir, nas ruas de todo o país, à reforma do governo. "Fruto de ampla mobilização, resistência, unidade e luta, a classe trabalhadora alcançou importante vitória ao inviabilizar a votação da proposta enviada pelo presidente ilegítimo Michel Temer de “reforma” da Previdência Social, afirmou Araújo.

"Mas a luta deve seguir vigilante e resistente na batalha contra a gestão neoliberal de Temer que vigora no Brasil de hoje.  Nossa mobilização não pode parar. A qualquer momento eles podem dar mais um golpe e tentar aprovar o fim da Previdência Social Pública", disse o presidente da CTB. "Nossa estratégia não deve ter outro caminho senão o da reconstrução do país a partir da luta pela retomada do crescimento, com valorização do trabalho e distribuição de renda", completou. Leia o artigo na íntegra

Em Florianópolis (fotos), centenas de trabalhadores marcharam contra a medida. A presidente Fernanda Mazzini participou do ato público.

Compartilhe a notícia