Vote para definir onde haverá assembleias da categoria
Uma nova campanha salarial convoca os farmacêuticos à luta por salário justo e direitos assegurados em convenção coletiva. Entre o final de outubro e o início de novembro, quatro cidades (preferenciamente em diferentes regiões) serão escolhidas pela própria categoria para receber as assembleias, em que os farmacêuticos discutirão e aprovarão a pauta de reivindicações que o SindFar levará para a mesa de negociações com os patrões no início de 2015.
VOTAÇÃO ENCERRADA! EM BREVE, DIVULGAREMOS O RESULTADO!
Metas da negociação
Como todo ano, a diretoria do SindFar elaborou uma pré-pauta com cláusulas que ampliam os direitos da categoria. O documento será a base das discussões nas assembleias e procura atender aos principais anseios que a categoria, além dos que serão apresentados pelos colegas nas assembleias.
– Ganho real: dados concretos mostram a elevação dos ganhos do mercado farmacêutico. Nos últimos cinco anos, as vendas de medicamentos dobraram no país. Se o mercado cresce, nada mais justo que esses ganhos sejam distribuídos com os trabalhadores do setor, em especial o profissional farmacêutico, que está no centro de todos os processos que envolvem os medicamentos.
– Agilizar a assinatura da convenção
Na campanha anterior, a demora vergonhosa dos sindicatos patronais do comércio varejista (com exceção do representante da regional de Itajaí) atrasou a vida dos farmacêuticos. A convenção foi publicada oito meses após a data-base da categoria. O patronal das distribuidoras sequer finalizou a negociação, obrigando o SindFar a entrar com representação no Ministério Público do Trabalho. Na campanha 2015/2016 (que valerá entre 1º de março de 2015 a 1º de março de 2016), o SindFar deseja prever prazo para finalização do processo na convenção.
– Personalizar as pautas para atender às diferentes àreas de atuação
Atualmente, o SindFar negocia com sindicatos patronais de cinco diferentes áreas (comércio varejista (farmácias e drogarias), hospitais, laboratórios, distribuidoras, transportadoras e indústria). É preciso que os profissionais que atuam nestes espaços tragam para as assembleias as suas dificuldades a fim de que sejam contempladas na convenção. Apenas quem atua dentro destes estabelecimentos conhece os seus gargalos.
– Equiparar o piso do comércio varejista
Há anos, os farmacêuticos que atuam na maior parte do Estado recebem piso mais baixo do que os da região de Itajaí. Isso acontece por causa da inflexibilidade dos patronais das demais regiões, que fecham acordo em bloco e se recusam a conceder aos seus funcionários os reajustes que o regional de Itajaí concede. É preciso quebrar com esta lógica e superar este desequilíbrio salarial entre os colegas que tem a mesma formação, mas recebem salários diferentes. Isonomia salarial no comércio varejista já!
Saiba mais sobre o processo de negociação